O telemóvel é, sem dúvida, uma dessas tecnologias de comunicação mais utilizadas. Se há cerca de uma década este dispositivo telefone era um objecto fixo, raro, sendo mesmo necessário ligar para uma central para pedir a chamada. Vizinhos afortunados, donos de telefone, transportavam recados mais urgentes aos seus conterrâneos; nas estações dos CTT, espaços reservados e com alguma insonorização resguardavam os utilizadores dos telefones dos ouvidos de alcoviteiros; nas ruas cabines de madeira, com porta, e telefone que funcionava com moedas, depois com cartão, acolhiam o utilizador do aparelho.
Invenção extraordinária, a comunicação móvel, que nos permite estar em contacto e próximo de alguém, mercê de uma falta de educação e formação, é hoje incomodativa nos mais diferentes locais. Nas salas de aula, professores ensinam e alunos entretêm-se a remeter mensagens, filmar desacatos e quando os filhos não atendem é motivo para agredir um professor. O telemóvel é hoje um status. Marcas modernas, topo de gama, com inúmeras valências, para tantas vezes transportar conversas inoportunas e sem conteúdo. Até nos funerais o som estridente interrompe a leitura do texto sagrado, no transporte público, na esplanada, no emprego, as conversas estendem-se, como se fôssemos espectadores forçados da vida de outrem.
Quantas vezes já lhe aconteceu, comunicar com uma pessoa, numa conversa educada, e esta ser interrompida intempestivamente para alguém atender um telefone, sempre mais urgente, talvez com a chave de um número milionário. Ou mesmo, quando uma conversa telefónica é suspendida porque, do outro lado, um toque atrai a atenção do seu comunicador.
O uso do telemóvel inevitavelmente terá que ser disciplinado. Seria uma boa norma de educação atende-lo em local adequado e momento oportuno, retirar-lhe o som incomodativo, mas a prática demonstra a saciedade que, não sei ainda bem comO telefone era um objecto fixo, raro, sendo mesmo necessário ligar para uma central para pedir a chamada. Vizinhos afortunados, donos de telefone, transportavam recados mais urgentes aos seus conterrâneos; nas estações dos CTT, espaços reservados e com alguma insonorização resguardavam os utilizadores dos telefones dos ouvidos de alcoviteiros; nas ruas cabines de madeira, com porta, e telefone que funcionava com moedas, depois com cartão, acolhiam o utilizador do aparelho.
Invenção extraordinária, a comunicação móvel, que nos permite estar em contacto e próximo de alguém, mercê de uma falta de educação e formação, é hoje incomodativa nos mais diferentes locais. Nas salas de aula, professores ensinam e alunos entretêm-se a remeter mensagens, filmar desacatos e quando os filhos não atendem é motivo para agredir um professor. O telemóvel é hoje um status. Marcas modernas, topo de gama, com inúmeras valências, para tantas vezes transportar conversas inoportunas e sem conteúdo. Até nos funerais o som estridente interrompe a leitura do texto sagrado, no transporte público, na esplanada, no emprego, as conversas estendem-se, como se fôssemos espectadores forçados da vida de outrem.
Quantas vezes já lhe aconteceu, comunicar com uma pessoa, numa conversa amena e educada, e esta ser interrompida intempestivamente para alguém atender um telefone, sempre mais urgente, talvez com a chave de um número milionário. Ou mesmo, quando uma conversa telefónica é suspendida porque, do outro lado, um toque atrai a atenção do seu comunicador.
O uso do telemóvel inevitavelmente terá que ser disciplinado. Seria uma boa norma de educação atende-lo em local adequado e momento oportuno, retirar-lhe o som incomodativo, mas a prática demonstra a saciedade que, não sei ainda bem como, alguma legislação terá que ser produzida sobre esta matéria. Já sabemos que o uso nos aviões, na descolagem, está interdito, nos automóveis está condicionado, nas bombas de gasolina está proibido, mas são razões de segurança que o determinam. Utilizá-lo em outro locais, como salas de aulas, deverá ser necessariamente reguladoo, alguma legislação terá que ser produzida sobre esta matéria. Já sabemos que o uso nos aviões, na descolagem, está interdito, nos automóveis está condicionado, nas bombas de
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Telemóvel moderno