Os estrumes espalhados, não sedimentados e não decompostos, como o estrume liquefeito e o esterco podem, de facto, ser decompostos por microrganismos ao longo de um ano e tornados aproveitáveis pelas plantas, mas um ano de espera é pouco viável na produção agrícola de grande escala. O que na verdade acontece na maior parte das empresas agrícolas é lavrarem-se os campos imediatamente após a aplicação do estrume. Tal impede a decomposição do estrume e também a libertação de substâncias nutritivas, pois o solo fica excessivamente acido. As substâncias biológicas do estrume liquefeito e do esterco não podem assim ser decompostas em substâncias húmicas através da actividade microbiana. Em vez disso, bactérias sépticas provocam a putrefacção de estratos inteiros, a qual também não pode ser combatida através de intensa mobilização e inerente "arejamento" do solo. Daí que a utilização de adubos químicos e calcários, na mira de maior produtividade, se tenha tornado inevitável.
Os solos em causa são quase sempre biologicamente inactivos. Sem a formação de substâncias húmicas, os componentes originais do solo (rocha pulverizada e minerais solúveis e insolúveis), perdem a capacidade de reter a água, ou seja, perdem a sua estrutura coloidal – em agregados.
Os solos em causa são quase sempre biologicamente inactivos. Sem a formação de substâncias húmicas, os componentes originais do solo (rocha pulverizada e minerais solúveis e insolúveis), perdem a capacidade de reter a água, ou seja, perdem a sua estrutura coloidal – em agregados.
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