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Objetivo do ORÇAMENTO FAMILIAR é dar uma visão dos negócios familiares e facilitar a correta utilização das receitas (RECEBIMENTOS) para aplicação adequada desses recursos (DESPESAS/INVESTIMENTOS).
Muitas vezes as famílias assumem dívidas maiores do que podem pagar, resultando no endividamento e perda de crédito.Por isso, é IMPORTANTE, antes de fazer dívidas, saber se poderão ser pagas. Em muitos casos os juros do cheque especial e da compra a prazo consomem grande parte das receitas.Ninguém quer passar o resto da vida pagando juros, se endividando, cobrindo cheque especial ou atrasando suas contas.
Os recebimentos normalmente são mais estáveis e não sofrem muita variação. Caso forem variáveis, pode-se estimá-los utilizando a média dos últimos meses. Nesse caso é importante verificar as sazonalidades, ou seja, certas famílias possuem meses que recebem mais e em outros menos.Para as despesas, deve-se considerar as comuns (necessárias) que acontecem todos os meses, como supermercado, transporte, prestações de casa, consórcio, aluguel, etc., e as extraordinárias, que ocorrem em períodos cíclicos, como datas de aniversário, festas e períodos em que deve-se fazer a aquisição de vestuários, mas não acontecem todos os meses.
Relacionando-se tudo, pode-se verificar quanto se gasta e quanto se estima receber. Quando o volume de receita for superior ao dos gastos, a situação está resolvida a curto prazo. Deve-se então partir para uma segunda etapa, preparando o orçamento para dois ou três meses, e depois para um ano ou dois, prevendo investimentos (troca de carro ou aquisição de algo que se deseja muito comprar).
Caso o volume de recebimentos seja inferior ao de gastos, tem-se um problema muito sério a ser resolvido: ou aumentam-se os rendimentos ou diminuem-se os gastos, pois haverá necessidade de emprestar o dinheiro de alguém, que cobrará juros e o endividará.Caso a solução não surja rapidamente, o volume desta necessidade aumentará e causará sérios problemas.
Muitas famílias, no entanto, não se dão conta de tal importância, gastam sem se preocupar como pagarão depois, muitas vezes por impulso, e simplesmente não consultam seu orçamento. Depois de entrar no cheque especial é muito mais difícil para sair. Vale lembrar que os juros a serem pagos devem ser relacionados nas despesas, caso a família já esteja endividada.O excesso de despesas de um mês deve ser computado como despesas dos meses seguintes também. Aqui vale uma dica importante: muitos bancos oferecem alternativas com juros menores para o planejamento do pagamento das dívidas financeiras.
Depois de equilibrar o orçamento, havendo aumento de receita, pode-se aumentar a despesa também, melhorando o padrão de vida, ou então planear o orçamento de longo prazo. É importante pensar no planeamento de longo prazo também, mas para isto é necessário equilibrar as receitas com as despesas no curto prazo. Pode-se guardar dinheiro para comprar novos bens, pensar em uma poupança ou num plano de reforma.
Um inconveniente pode surgir dentro do planeamento dos gastos da família: quando algo não previsto acontece, isto pode desajustar o orçamento realizado. A perda do emprego ou uma despesa adicional não prevista, como um remédio adquirido para um tratamento ou um reparo urgente na casa, pode comprometer o orçamento daquele mês e, consequentemente, dos meses seguintes.
Pode-se, por exemplo, manter um fundo de segurança, para um eventual gasto extra. Não há regras para a segurança, mas um volume de quatro ou cinco vezes o valor dos rendimentos mensais é algo bastante saudável. O volume reservas depende do total de rendimentos e da estabilidade profissional de cada um. De qualquer modo, uma poupança de segurança de pelo menos dois meses já é melhor do que nada.